Sou muito suspeita para falar quando se trata de livros e leitura...
Aprendia a ler quando tinha oito anos, e aos dez anos já adorava ler!
Lembro-me de que comecei lendo gibis, depois passei para a Série Vagalume... A leitura era e é tão constante, em minha vida! Minha relação com ela tão intensa, que não consigo me imaginar sem um bom livro para passar meus melhores momento de lazer.
Quando comecei a ler, percebi que eu poderia mergulhar tão fundo numa história, poderia estar tão perto de um personagem, que muitas vezes não escutava e não percebia que havia um mundo fora do livro, não escutava nem quando me chamavam... e qual foi consequência disso? Bom, fui proibida de ler! E doce foi a ilusão daquela que achou que conseguiu me fazerf parar de ler! Pois eu sempre conseguia contrabandear algum gibi ou coisa do gênero que escondia debaixo do colchão de minha cama - como faziam meus antepassados com seu bem mais precioso: o dinheiro! Pois foi debaixo do colchão, o melhor esconderígio para meus bens preciosos - os LIVROS! E, por mais que minha "proibidora" pensasse que tinha vencido minha cede de ler, o que ela conseguiu foi uma única coisa: aumentar o meu desejo e minha curiosidade a respeito dos livros!
Desde muito cedo, aprendi que meu pensamento é meu reduto e fortaleza. Era muito bom saber que meus pensamentos eram (e são) o limite para a curiosidade e intromissão dos outros. Fui criada ouvido os "pitacos" de uns e outros. Minha mãe tinha muitos filhos, e tinha também, muitos parentes para se meterem em nossas vidas, em nossa educação. Foi uma "parenta" que me proibiu de ler quando eu tinha onze anos de idade. Ler, para ela, me deixava desatenciosa. Nessa época, eu era uma agregada (contra a minha vontade) na casa dessa pessoa que se dizia minha "tia" e, bom, para encurtar a história, cresci ouvido suas opiniões sobre o que quer que eu fazesse: sobre minhas roupas, meus amigos, os possíveis namorados, enfim...!
Mas havia algo que era apenas meu e estava estava imaculado e seguro: MEU PENSAMENTO!
Com um tempo, os livros passaram, ainda mais, a fazer parte de mim, das minhas idéias, dos meus pensamentos e, por mais que eles fossem vistos naquela época como uma tremenda perda de tempo, foram fundamentais para o meu crescimento e minha educação.
Hoje, muitas pessoas me perguntam se meus pais são professores ou se tenho algum parente que seja professor ou coisa do gênero na família, porque, segundo essas pessoas, eu me expresso bem, falo um português "certinho", escrevo razoavelmente bem, etc. e tals... mas, sabe quais foram meus melhores professores e até hoje os são? Os livros!
Parei de estudar por alguns mas nunca parei de ler. Não consigo ficar sem ler. É impossível ir dormir sem antes ler as últimas "5 páginas do dia"! Rs.
Quando leio um bom livro, viajo por lugares mágicos e maravilhosos! Conheço pessoas sensacionais! Ler me faz conhecer outras formas de vida, mesmo que fictícias. Me faz agregar conhecimento e adquirir uma estrutura intelectual mais consistente! A base de minha educação está nos livros que leio. A leitura me permitiu superar momentos ruins ao longo da vida e passar os melhores e mais felizes momentos de minha vida; me apresentou àqueles momentos mágicos, históricos, fictícios, fantasiosos, teóricos, filosóficos, correntes, etc.
Como diz a frase de um grande escritor "Os livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.” . Mário Quintana . e, segundo outro famoso escritor, "Um país se faz com homens e livros" Monteiro Lobato.
Então, gente... viva os LIVROS!!!
Aprendia a ler quando tinha oito anos, e aos dez anos já adorava ler!
Lembro-me de que comecei lendo gibis, depois passei para a Série Vagalume... A leitura era e é tão constante, em minha vida! Minha relação com ela tão intensa, que não consigo me imaginar sem um bom livro para passar meus melhores momento de lazer.
Quando comecei a ler, percebi que eu poderia mergulhar tão fundo numa história, poderia estar tão perto de um personagem, que muitas vezes não escutava e não percebia que havia um mundo fora do livro, não escutava nem quando me chamavam... e qual foi consequência disso? Bom, fui proibida de ler! E doce foi a ilusão daquela que achou que conseguiu me fazerf parar de ler! Pois eu sempre conseguia contrabandear algum gibi ou coisa do gênero que escondia debaixo do colchão de minha cama - como faziam meus antepassados com seu bem mais precioso: o dinheiro! Pois foi debaixo do colchão, o melhor esconderígio para meus bens preciosos - os LIVROS! E, por mais que minha "proibidora" pensasse que tinha vencido minha cede de ler, o que ela conseguiu foi uma única coisa: aumentar o meu desejo e minha curiosidade a respeito dos livros!
Desde muito cedo, aprendi que meu pensamento é meu reduto e fortaleza. Era muito bom saber que meus pensamentos eram (e são) o limite para a curiosidade e intromissão dos outros. Fui criada ouvido os "pitacos" de uns e outros. Minha mãe tinha muitos filhos, e tinha também, muitos parentes para se meterem em nossas vidas, em nossa educação. Foi uma "parenta" que me proibiu de ler quando eu tinha onze anos de idade. Ler, para ela, me deixava desatenciosa. Nessa época, eu era uma agregada (contra a minha vontade) na casa dessa pessoa que se dizia minha "tia" e, bom, para encurtar a história, cresci ouvido suas opiniões sobre o que quer que eu fazesse: sobre minhas roupas, meus amigos, os possíveis namorados, enfim...!
Mas havia algo que era apenas meu e estava estava imaculado e seguro: MEU PENSAMENTO!
Com um tempo, os livros passaram, ainda mais, a fazer parte de mim, das minhas idéias, dos meus pensamentos e, por mais que eles fossem vistos naquela época como uma tremenda perda de tempo, foram fundamentais para o meu crescimento e minha educação.
Hoje, muitas pessoas me perguntam se meus pais são professores ou se tenho algum parente que seja professor ou coisa do gênero na família, porque, segundo essas pessoas, eu me expresso bem, falo um português "certinho", escrevo razoavelmente bem, etc. e tals... mas, sabe quais foram meus melhores professores e até hoje os são? Os livros!
Parei de estudar por alguns mas nunca parei de ler. Não consigo ficar sem ler. É impossível ir dormir sem antes ler as últimas "5 páginas do dia"! Rs.
Quando leio um bom livro, viajo por lugares mágicos e maravilhosos! Conheço pessoas sensacionais! Ler me faz conhecer outras formas de vida, mesmo que fictícias. Me faz agregar conhecimento e adquirir uma estrutura intelectual mais consistente! A base de minha educação está nos livros que leio. A leitura me permitiu superar momentos ruins ao longo da vida e passar os melhores e mais felizes momentos de minha vida; me apresentou àqueles momentos mágicos, históricos, fictícios, fantasiosos, teóricos, filosóficos, correntes, etc.
Como diz a frase de um grande escritor "Os livros não mudam o mundo. Quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas.” . Mário Quintana . e, segundo outro famoso escritor, "Um país se faz com homens e livros" Monteiro Lobato.
Então, gente... viva os LIVROS!!!
14 de maio de 2010 às 11:59
Ler é realmente muito importante, eu também leio desde criança, agora entendo porque nos chamam de louca, talvez seja porque nos tornamos livros andantes, rsrs!!!
14 de maio de 2010 às 12:15
Nossa!!!! cada dia mais lindo o blog!!!!
Bjs!!!! Tati.
15 de maio de 2010 às 11:30
Bom,pra começar...,Parabéns!O blog está muito bem feito!
E em relaçao à leitura,tem um dito que diz... LEER É SABER,por essa razao,eu tambem me unir a esse grupo e estou muito feliz!
bjs. Laides Jotobá.
18 de maio de 2010 às 11:49
Não me lembro de nenhuma imagem da Lescia, sem um livro nas mãos! Realmente Lé, ler é saber , e é por isso que vc serve de incentivo pra muitos. Te admiro muito viu minha pequena. Bjs, Fê Murayama.
18 de maio de 2010 às 14:45
obrigada a todos pelos comentários! eu adorei partilhar com vocês sobre o meu melhor passatempo que é a leitura. espero que vocês gostem do blog
18 de maio de 2010 às 20:49
O blog é mesmo muito bacana! E comento esse post porque me parece bem nostálgico. Sim! Fez-me rememorar da grande satisfação que senti quando aprendi a ler. Lia de tudo, começando pelas caixas de creme dental. Com o passar do tempo e o contínuo aperfeiçoamento, passei às bulas de xarope e a composição das colônias Avon da minha mãe. A leitura liberta e nos proteje, ou não, depende da maneira como a praticamos.
Fabiana Ribeiro
19 de maio de 2010 às 14:56
Lendo esse post me lembro do dia em que me revoltei com sua "série valagalume" e te intimei a ler Machado de Assis. Não me lembro ao certo, mas acredito que naquele dia te obriguei a começar ler "Memórias Póstumas", na época, meu livro de cabeceira. O tempo passou, mas continuei a te infenizar, acho que também te apresentei Clarice Lispector te presenteando com o pertubador "A hora da estrela". Hoje, confesso, não foi um presente, mas uma desova: eu não aguentava mais me sentir tão mal com aquela leitura pertubadora e quase impossível na minha mão, então, desavisada e ingenua como sempre, joguei no teu colo a batata quente, achando que com isso me livraria do ébrio que a Clarice (aquela bruxa) sempre me despertou. Não adiantou, só consegui enlouquecer e viciar mais uma vítima desses paragrafos tão reveladores e tão enignimáticos e perturbadores, ao mesmo tempo.
Você aceita Marcel Proust? em português ou em francês? ou gostaria do Camus? Duras? ainda continuo perturbada, rs